Diablo IV: uma caótica experiência que ganhou meu coração gamer.

Diablo IV: uma caótica experiência que ganhou meu coração gamer.

Apesar de jogar há muitos anos, sou relativamente nova no mundo dos RPGs. Então, Diablo IV foi minha primeira experiência da franquia. Como faz muitos anos que deixei de lado meu lado birrento de ‘Ah, isso eu não jogo não’, resolvi experimentar, mesmo após me dizerem pra não fazer isso, senão minha vida social estaria arruinada (bom, ela já não é lá aquelas coisas mesmo, então bora!).

Lembro bem quando foi lançado o trailer de Diablo IV. Meu digníssimo marido, Rodrigo (vocês verão o nome dele bastante por aqui), é fã da franquia e colocou o trailer na televisão pra assistirmos. Gostei do que vi, e daí já veio um certo interesse no jogo.

Só agora, no último mês, que comecei a jogar de fato. O jogo está disponível na assinatura da GamePass, que foi onde joguei, no XBox Series X.

Começo meio caótico

Comecei com a classe Renegada, onde joguei até o nível 40 aproximadamente. O começo foi BEM caótico. Comecei jogando online com meu irmão, que já tinha jogado antes e conhecia bem o jogo, e com o Rodrigo, que já é familiarizado com a mecânica do Diablo. Sendo assim, eu parecia o irmão mais novo perdido seguindo os mais velhos, já que eles que abriam as missões, diziam o que tinha que fazer. E eu sem entender nada, só chegava no lugar, matava uma galera, pegava uns itens e ia equipando o que tinha a armadura melhor, sem nem ler os outros atributos.

Ana, a renegada.

Sendo assim, respirei fundo e achei melhor começar um novo jogo, dessa vez jogando sozinha, para que pudesse entender melhor a jogabilidade e o que eu estava fazendo. E foi na classe de Maga que eu pensei: “É isso, bora matar essa demônia safada” (mas confesso que tenho sentimentos mistos pela Lilith)’.

Modo história e missões secundárias.

O modo história achei simples, em termos de jogabilidade, mas bem viciante. E como uma boa complecionista que sou, já vou fazendo tudo junto com a história principal: abrindo o mapa, procurando os altares de Lilith, fazendo as missões secundárias, pois assim tenho uma imersão maior do jogo (tem jogos que eu até prefiro as missões secundárias). Já a história achei bastante interessante. Pessoas seguidoras da Luz, nas mais precárias condições, quando aparece uma bela diabona na frente deles oferecendo liberdade. Porque não? (nesse post vou falar sobre a experiência de jogo, pretendo fazer um outro falando apenas da história e das minhas compreensões sobre Diablo IV).

Lilith, filha do ódio.

Em qualquer jogo, na minha primeira gameplay, tenho a preferência por passar longe de qualquer informação que possa me guiar no jogo, como ver builds prontas, por exemplo (esse é o meu modo de jogar, nada contra quem faz, ok?). Obviamente eu acabo não saindo do lugar várias vezes, mas gosto da sensação e da satisfação do progresso por mérito próprio (ok, as vezes não consigo, mas faço o meu melhor). Grande parte do jogo passei lendo a descrição dos equipamentos, itens, habilidades, entendendo as mecânicas de subir de nível, tentando criar sinergias entre itens, e assim fui pegando o jeito. Resolvi seguir com as habilidades de fogo/piromancia, onde usei o Incinerar como habilidade principal.

Astariana e Lorath – Modo História

Assim que terminei a história pensei: bom, vou terminar de pegar os altares da Lilith, missões secundárias, abrir o mapa e pronto. Mas foi ai que vi infinitas possibilidades de missões, chefes, masmorras, marés infernais, e muito mais (a temporada atual é Hordas Infernais).

Jogando o EndGame

Então, vamos lá que temos muita coisa pra fazer. Quando terminei o modo história, achei que estava arrasando com a minha maga, pois passei o jogo sem grandes dificuldades. Após fazer uma masmorra para abrir o nível III, continuei achando tranquilo, mas quando fui para o nível IV e joguei com outros jogadores mais experientes, aí fui perceber que estava bem mal das pernas.

Hordas Infernais, meu caos favorito.

Foi a hora de praticamente reaprender a jogar. Eu adorava a magia de Incinerar, mas comecei a perceber que, por mais que subisse meus danos, ela ainda estava muito fraca. Fui testando, utilizando a opção de treinamento para saber o que havia de errado, e foi quando descobri que a minha magia não dava dano crítico ao longo do tempo. Eu tenho um certo ‘problema’ em que, se eu gosto muito de algum recurso, eu pego um certo carinho por ele e insisto em continuar. Nisso, acabo deixando de usar recursos melhores (um exemplo: zerei Dark Souls com um porrete. Em breve contarei melhor essa história). Mas estava ficando pra trás, então tive que mudar.

Estava com alguns itens únicos no meu baú (é como guardar aquela roupa chique pra uma ocasião especial). Foi ai que vi 2 itens e falei: opa, vamos ver isso aqui: Eram itens únicos para a habilidade Bola de Fogo: Luvas do Iluminador e Cajado da Fúria Divina. Equipei essa habilidade, fui testar e: OWWWW! Agora sim vou fazer estrago. E assim estou até dado momento, apenas fazendo maximização desses itens. Além de focar 100% na bola de fogo, também utilizo o Escudo Flamejante e Armadura Gélida, sendo o primeiro bem necessário pra não morrer de hit kill toda hora. Então, por agora, estou maximizando meus itens e indo atrás dos equipamentos míticos.

Minha build atual

Mas e ai, Ana, gostou do Diablo IV?

Amo atmosferas sombrias, estilos medievais e matar demônios, e além de tudo, adentrei em um novo estilo de jogo que nunca tinha jogado e adorei, então Diablo IV foi um prato cheio. Sendo minha primeira experiência, achei o jogo fácil, mesmo na dificuldade Veterano, que foi onde joguei. Mas o jogo brilha mesmo é no EndGame (e onde fica mais difícil).

Tem alguns momentos, como algumas missões secundárias, abrir mapas ou dar uma mexida na minha personagem, que prefiro jogar sozinha. Mas o multiplayer de Diablo IV é MUITO divertido. Soltar em coro um ‘DEMONHO FILHO DA P***’ depois de matar um boss nível 200 é pra lavar a alma. Aliás, é muito legal aprender as mecânicas do jogo e ver seu personagem evoluindo, de morrer várias vezes em um boss para matar esse mesmo boss em menos de 1 minuto. Ainda estou jogando e a temporada logo acaba. Preciso ainda pegar as conquistas que faltam e aproveitar mais o modo PVP, que joguei bem pouco. Joguei muito, mas ainda tem muita coisa pra fazer. Ainda tem bastante coisa pra escrever.

Se pretendo jogar os outros jogos da franquia? Provavelmente sim, principalmente o I e II (adoro jogos antigos).

Agora sei o porque me disseram pra não jogar Diablo IV.

Avatar de Ana Paula

Gamer desde sempre, casada, adoro cozinhar e fazer atividade física e tenho uma cachorrinha chamada Ciri. Criei esse blog para contar minhas experiências desse universo tão maravilhoso dos games.

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